Enfrentar os desafios do desenvolvimento infantil não é algo que você precise fazer só

Dúvidas comuns

Caso sua dúvida não esteja listada abaixo, entre em contato conosco.

• Quando é a hora certa de procurar ajuda profissional?

  Ver resposta

  A decisão de procurar ajuda profissional pode variar de acordo com a situação e as necessidades individuais. No entanto, alguns sinais indicativos de que pode ser a hora certa incluem: persistência de problemas emocionais, comportamentais ou relacionais que interferem no bem-estar da criança; dificuldades de adaptação a mudanças significativas na vida da criança; declínio no desempenho escolar; mudanças abruptas de comportamento; expressão de sentimentos intensos de tristeza, ansiedade ou raiva; e relatos de problemas significativos vindos de professores, familiares ou outras pessoas próximas. Ao perceber esses sinais, é recomendado buscar ajuda profissional para avaliação e intervenção adequadas, a fim de promover o bem-estar emocional e o desenvolvimento saudável da criança.

• As sessões ocorrem de quanto em quanto tempo?

  Ver resposta

  A criança que está sob os meus cuidados profissionais, participa da sessão uma vez por semana, toda semana. Há alguns profissionais que atendem na modalidade quinzenal, mas por compreender a importância da constância das sessões e dos direcionamentos, durante a maior parte do tratamento a frequência é semanal e somente quando a criança está em processo de alta terapêutica é que iniciamos o espaçamento das sessões, ela passa a participar da sessão a cada quinze dias até que a alta seja concretizada.

• Meu filho entra sozinho na sala de atendimento ou preciso acompanhá-lo?

  Ver resposta

  É normal nas primeiras sessões, algumas crianças se sentirem inseguras, com medo, por ser um ambiente novo com uma pessoa que não é conhecida. Nesse caso, quando a criança está com dificuldade para entrar e participar da sessão sozinha, a família participa junto da sessão até que a criança fique confortável. Uma vez que isso ocorre, já não é mais necessária a presença dos pais na sala de terapia.

• Quanto tempo meu filho ficará em terapia?

  Ver resposta

  A duração do tratamento psicoterápico varia consideravelmente dependendo da criança e da natureza das questões a serem trabalhadas. É difícil, senão impossível, determinar com precisão a quantidade de tempo necessária para o aparecimento de resultados. Portanto, é importante que a família esteja ciente e preparada para a possibilidade de um processo terapêutico mais longo, entendendo que cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento e que a terapia requer tempo para que mudanças positivas ocorram de maneira sólida e sustentável.

• Como encontrar um terapeuta infantil adequado?

  Ver resposta

  Ao iniciar a psicoterapia do seu filho, é crucial considerar alguns aspectos, uma vez que você estará confiando a um profissional as dificuldades do seu bem mais precioso. Busque por recomendações provenientes da escola, de outras famílias ou pesquise na internet. Observe se o profissional possui experiência na área infantil, não necessariamente exigindo uma especialização, mas se ele se dedica exclusivamente ao atendimento de crianças e adolescentes, já é um bom ponto de partida. Avalie a conduta do profissional durante a primeira sessão e se vocês se sentem acolhidos e confortáveis. A partir desse momento, tanto o psicólogo quanto seu filho precisarão de tempo para construir um vínculo sólido, permitindo que o processo flua de forma leve e saudável.

• Quais são as abordagens terapêuticas mais eficazes para crianças?

  Ver resposta

  A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é amplamente respaldada por evidências científicas como uma abordagem eficaz no tratamento das demandas psicológicas infantis. Além disso, outras abordagens, como a Análise do Comportamento e a Gestalt Terapia, por exemplo, também são utilizadas. No entanto, é importante destacar que o sucesso do tratamento não está apenas na abordagem utilizada, mas também no vínculo entre a criança e o psicólogo. Portanto, é essencial compreender que um profissional que não segue uma abordagem específica não é necessariamente incompetente, pois o vínculo terapêutico é fundamental para alcançar resultados positivos.

• Como a confidencialidade é tratada na terapia infantil?

  Ver resposta

  A privacidade das comunicações entre um paciente e um psicólogo é assegurada pelo Código de Ética da profissão (Resolução CFP nº 10/2005, Art. 9º e Art. 10º). No entanto, é importante destacar que existem situações em que, mesmo sem a autorização da família e do paciente, é necessário fornecer o acesso às informações. Isso ocorre em casos de mandado judicial relacionado a uma causa específica ou quando há risco de vida, tanto para o paciente quanto para terceiros. É uma medida tomada com cautela e responsabilidade e nessas circunstâncias excepcionais, a confidencialidade pode ser quebrada para garantir a segurança e o bem-estar das pessoas envolvidas.

• Quais são os custos envolvidos na terapia infantil?

  Ver resposta

  O processo de psicoterapia infantil envolve alguns investimentos além do tempo semanal dedicado às sessões. As sessões semanais da criança e dos pais têm um custo associado, e em certos casos, pode ser necessário realizar sessões adicionais com a escola e outras pessoas importantes no cuidado da criança, o que pode gerar custos extras. Durante o tratamento, o psicólogo pode recomendar leituras e jogos para complementar as habilidades trabalhadas em sessão, mas a aquisição desses recursos não é obrigatória, sendo apenas uma sugestão. É importante ressaltar, que em alguns casos pode ser necessária uma avaliação e tratamento multidisciplinar envolvendo outros profissionais da área da infância, o que pode acarretar custos adicionais que variam em termos de duração.

• Como ocorre a psicoterapia infantil?

  Ver resposta

  A psicoterapia infantil ocorre por meio de técnicas adaptadas à idade da criança que são executadas por meio de jogos e brincadeiras. O objetivo principal é criar um ambiente seguro e acolhedor para que a criança possa explorar e expressar suas emoções, desenvolver habilidades e encontrar formas saudáveis de lidar com desafios emocionais e comportamentais. O envolvimento dos pais é de extrema importância e fundamental na psicoterapia infantil. Por meio das orientações e apoio oferecidos, os pais estão capacitados a acompanhar ativamente o processo terapêutico da criança e potencializar os resultados em casa, promovendo um ambiente de suporte e continuidade ao trabalho terapêutico, fortalecendo a eficácia da intervenção terapêutica.

• Como contar ao meu filho a decisão de levá-lo para a terapia?

  Ver resposta

  É fundamental fornecer informações honestas e claras para que a criança compreenda, desde o início, o propósito e os objetivos da terapia. Devido à natureza lúdica das sessões, é possível que a criança confunda o espaço terapêutico com um ambiente de brincadeiras, o que pode dificultar a realização de atividades mais específicas, como dialogar sobre seus sentimentos. Oriento os pais a abordarem a terapia como uma forma de auxílio para a família como um todo, adaptando as informações de acordo com a dificuldade e a idade da criança. Dessa forma, a criança compreende a importância da terapia e se engaja de forma adequada.