É comum os pais rotularem seus filhos como ansiosos devido à agitação e ao grande número de perguntas. No entanto, essas características não são necessariamente indicativas de ansiedade. O fato de seu filho estar sempre perguntando sobre eventos futuros, como a festa de aniversário ou um passeio, não significa automaticamente que ele esteja ansioso.
A ansiedade está mais relacionada à preocupação de que algo ruim possa acontecer. Pensamentos e perguntas que começam com e se ou será que são típicos da ansiedade, como: e se ninguém vier à minha festa? ou será que vai chover amanhã e estragar o passeio?
Portanto, se a inquietação de seu filho não está ligada a preocupações, é possível que ele esteja apenas animado, e não ansioso.
Uma criança ansiosa pode experimentar uma série de sintomas físicos, como batimentos cardíacos acelerados, respiração ofegante, dores de barriga, náuseas, sudorese e tremores excessivos.
Além disso, do ponto de vista comportamental, ela pode ter dificuldade em adormecer ou manter o sono, evitar situações que a deixem ansiosa, chorar com frequência, evitar interações sociais, comer em excesso ou roer as unhas.
Durante o acompanhamento psicológico, a criança aprenderá a lidar com esses sintomas através de técnicas de regulação emocional e reestruturação de pensamentos, ajudando-a a identificar e modificar as preocupações exageradas e distorcidas.